terça-feira, 4 de outubro de 2011

Prós e contras da proibição de inibidores de apetite pela ANVISA: comentários técnicos cientificamente embasados

            Após a análise de muitos estudos que avaliaram a eficácia e os possíveis efeitos colaterais dos inibidores de apetite em obesos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) verificou que, além de tais medicamentos não serem eficazes no tratamento da obesidade a longo prazo, também foram relacionados com o aumento do risco cardiovascular, cardiopulmonar e ao sistema nervoso central. Assim, em fevereiro de 2011, proibiu a comercialização dos medicamentos que contenham sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol, porém sua proibição foi largamente criticada. Hoje, a ANVISA decide manter a comercialização e o registro da sibutramina, porém com maior controle sobre a prescrição e utilização do mesmo e proibiu a comercialização da anfepramona, femproporex e o mazindol. Todos estes medicamentos já estão proibidos na Europa desde o início de 2010 e a sibutramina já tem seu registro cancelado desde outubro de 2010 nos EUA.

            O tratamento da obesidade é focado em mudanças no estilo de vida, que incluem orientação nutricional e estímulo à prática de atividade física. No entanto, são poucos os indivíduos que obtêm resultados satisfatórios com tais mudanças. Em boa parte dos casos, esse fracasso ocorre porque há contribuição dos fatores genéticos no desenvolvimento da doença, o que aumenta a complexidade do tratamento. Estudos publicados mostraram que o uso de inibidores de apetite por indivíduos obesos promove a diminuição do peso, melhora os sintomas das doenças associadas, melhora a qualidade de vida e reduz o alto índice de mortes relacionado à obesidade. Com base nisto, médicos fazem do tratamento medicamentoso uma alternativa para contornar tal situação e garantir uma melhora no quadro da doença.

Com a proibição, além da sibutramina, outra alternativa que os médicos poderão utilizar é o orlistate, popularmente conhecido como Xenical®, o qual tem um impacto muito inferior na perda de peso. De acordo com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), a proibição de tais medicamentos irá deixar uma grande parcela de pacientes com obesidade desassistidos, podendo contribuir não só para o agravamento da doença em si, mas também das doenças associadas.

            Contudo, a maioria dos estudos que mostraram os benefícios do uso dos inibidores de apetite abordaram o uso a curto prazo (até 4 meses), e que, ao serem abordados a longo prazo, além dos mesmos benefícios não serem significantes, principalmente na perda de peso, ainda causavam complicações cardiovasculares e cardiopulmonares em muitos indivíduos. Até pouco tempo atrás, a abordagem desses medicamentos por longos períodos de tempo era uma prática muito comum entre os médicos, mesmo não verificando melhora significativa na diminuição do peso do indivíduo.

            Além do uso abusivo dos inibidores de apetite, observa-se também a direta relação entre a piora da qualidade dos alimentos ingeridos e o crescente número de indivíduos obesos na população brasileira. O fácil acesso à alimentos baratos, práticos, palatáveis e de alta concentração energética, a baixa ingestão de frutas, verduras e legumes, somado também com um sedentarismo crescente,  favorece o aumento cada vez mais de indivíduos obesos. Verifica-se também que tais hábitos desempenham um papel determinante no estímulo às atividades exercidas pelos genes no desenvolvimento da obesidade; como diz George Bray, “a genética carrega a arma e o ambiente aperta o gatilho”. Assim, com a proibição dos inibidores de apetite a base de anfetamina, talvez a importância e o foco em tratamentos não-medicamentosos, como uma adequada alimentação, sejam aumentados e melhores controlados e acompanhados do que são hoje.
           

terça-feira, 5 de julho de 2011

Impacto da dieta rica em proteínas na saúde

Em uma sociedade tomada pelos maus hábitos alimentares juntamente com a necessidade de emagrecer, observamos diferentes tipos de dietas em cena, todas prometendo perda de peso em pouco tempo, com a inclusão de alimentos altamente calóricos e mais ainda: com a manutenção da saúde.
Ilustrando tal situação, em maio/2011 o site UOL publicou, na seção Ciências e Saúde,  uma matéria sobre a Dieta de Dukan, uma nova versão da Dieta Atkins. Tal dieta baseia-se no consumo somente de proteínas e vegetais, totalizando 100 alimentos no cardápio, sendo eles 72 de origem animal e 28 de origem vegetal. Desses alimentos, o indivíduo poderá ingerir o quanto quiser por dia e mesmo assim conseguirá perder peso. Mas afinal, essa informação realmente é válida? E qual é o impacto da mesma para a saúde?
Estudos recentes demonstraram que, aplicando uma dieta de baixas calorias, com pouca quantidade de carboidratos (ou seja: grãos, pão, arroz, massas, frutas, batata e outros tubérculos) e rica em proteínas, realmente há perda de peso. Porém, pesquisadores mostram que tal perda é causada em grande parte pelo esvaziamento de reservas de glicogênio (forma que o carboidrato é estocado no corpo) juntamente com a perda água corporal, podendo levar a um quadro de desidratação. Além deste efeito, os mesmos pesquisadores ainda observaram outros efeitos colaterais provocados pela aplicação desta dieta, favorecendo também o aparecimento de doenças.
Em diversos estudos experimentais, realizados tanto em humanos quanto em animais, verificou-se que o alto consumo de carne aumenta o risco de doenças cardiovasculares, bem como hipertensão e diabetes em adultos. Pesquisadores atribuem tal relação ao alto consumo de sal, colesterol e gordura saturada e o baixo consumo de carboidratos e fibras. Além disso, a quantidade de verduras e legumes é muito reduzida e não inclui frutas na dieta, colaborando para o baixo consumo de vitaminas, minerais e fitoquímicos, o que pode também ser uma explicação para o aparecimento dessas doenças. Esses são também os motivos pelo qual outros estudos observaram um aumento nos quadros de constipação (intestino preso) e de câncer no cólon, já que o baixo consumo de carboidratos e fibras modifica consideravelmente a flora intestinal.
Os carboidratos têm a importante função de fornecer energia para o bom funcionamento do corpo, principalmente para o cérebro. Assim, quando reduz-se a quantidade de carboidratos oferecida na dieta, o corpo utiliza-se de outros meios para produzir energia, os quais produzem os chamados corpos cetônicos. O acúmulo destes provoca diversos sintomas em nosso corpo, como dores de cabeça, halitose (hálito ruim), diarréia, fraqueza geral, cãibras e erupções cutâneas.
Por se tratar de uma dieta composta por 70% de alimentos proteicos, pesquisadores observam que tal fato tem um impacto negativo no bom funcionamento renal. Isto porque o alto consumo de proteínas, principalmente de carnes, aumenta a formação de substâncias em nosso corpo que lesionam um grupo de células do rim, podendo gerar um quadro de disfunção renal. Tal efeito é observado principalmente em diabéticos e indivíduos com histórico de doenças renais. Além do impacto negativo na função renal, estudos ainda verificaram que a alta ingestão de proteínas favorece uma maior mobilização do cálcio dos ossos para o rim, aumentando assim sua eliminação pela urina. Dessa forma, esta ação promove um enfraquecimento ósseo, aumentando a probabilidade de ocorrência de fissuras e fraturas no osso, principalmente em mulheres.
Analisando a literatura de um modo geral, podemos observar os inúmeros malefícios que a Dieta de Dukan traz para a saúde. Somando-se isso, ainda há muitos estudos mostrando que a adesão à dietas com baixa quantidade de carboidratos diminuem gradativamente com o passar do tempo, e, quando abandonadas e seguidas de alimentação normal, favorecem o ganho de peso. É aquilo que chamamos de efeito “sanfona”.
É importante também frisar que tal dieta, como a maioria das dietas “da moda”, não prezam pela quantidade, qualidade e equilíbrio da alimentação bem como não reeducam o indivíduo quanto à hábitos e costumes alimentares errôneos. O ideal é sempre ter o acompanhamento de um nutricionista em processos de emagrecimento, único profissional com habilidade para orientar e elaborar uma dieta que se adeque melhor às necessidades e às características individuais de cada um.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Na mídia

* Programa Dia a Dia na Band

Matéria: Saiba o que é um café da manhã funcional (mar/2014)
http://videos.band.uol.com.br/programa.asp?e=vivabem&pr=dia-dia&v=14971556&p=10&t=Ragu-de-Ossobuco-com-Polenta-Cremosa


* Revista Women’s Health

Matéria: Você tem sede de quê ?

Edição de maio/2014





















* Revista Women’s Health
Matéria: Chega de beber água apenas quando a sede aparece



* Revista Women’s Health


Matéria: Comer antes de dormir melhora a qualidade do sono
http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/alimenta-saude/comer-antes-dormir-melhora-qualidade-sono-764520.shtml















 
* Revista Boa Forma
Matéria: Desafio da corrida











 




 * Revista Boa Forma 
Matéria: Desafio da Corrida - parte II













 
* Revista O2 
Matéria: Antioxidantes e suas funções
 













*Site Revista Boa Forma
Matéria: Desafio da corrida: - 4kg e pique total

Matéria: Desafio da corrida: ganhe fôlego e perca até 8kg


Matéria: Desafio da corrida: comer para correr bem


* Site Comida e Receitas
Matéria: Conheça os benefícios da banana

Matéria: Benefícios do Tomate e dica de como usá-lo no dia a dia

Matéria: Os benefícios do brócolis e sugestões de pratos (set/2013)

Matéria: A linhaça e seus benefícios

Matéria: Previna-se contra o colesterol com as dicas do comida receita

Matéria: Dieta ideal: dicas para emagrecer de forma saudável

http://www.comidaereceitas.com.br/materias/a-dieta-ideal-dicas-para-emagrecer-de-forma-saudavel.html

*Site Vila Mulher


Matéria: Dicas para emagrecer sem sacrifícios
http://vilamulher.com.br/bem-estar/nutricao/dicas-para-emagrecer-sem-sacrificio-11-1-70-531.html

*Site Sentir Bem


Matéria: Pratos e dicas para aproveitas os alimentos sem perder os nutrientes
http://sentirbem.uol.com.br/index.php?modulo=artigos&id=1004&tipo=1
* Site Açúcar União 

http://www.ciauniao.com.br/viva-bem/area-educacional/40-ALIMENTOS_ORGANICOS_QUAIS_AS_VANTAGENS_E_DIFERENCAS


* Portal Revista Fator 




* Site Agito SP



* Portal Fator Brasil 

http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=173410

* Agroline 

http://www.agronline.com.br/agronoticias/noticia.php?id=28750

* Site Vila Sabor - Portal Terra 

http://vilamulher.terra.com.br/beneficios-da-soja-em-receitas-deliciosas-4-1-75-371.html

* Site Rural Notícias 

http://www.ruralnoticias.com/FUTSite/default_processa.asp?elemento=noticia&id=1905

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Efeito dos adoçantes artificiais no peso corporal

            No dia 11/05/11, o site UOL Notícias publicou, no setor Ciências e Saúde, a matéria “Refrigerantes com zero caloria não ajudam a emagrecer”, na qual demonstrou que os refrigerantes adoçados com adoçantes artificiais não favorecem a saciedade e ainda podem aumentar o consumo alimentar no indivíduo, contribuindo para o aumento de peso. Ainda afirma que o aumento do peso corporal pode ocorrer devido à mecanismos biológicos, que envolvem, além da diminuição da saciedade, costume do paladar e maior absorção de nutrientes na digestão, e à fatores psicológicos, de compensação de calorias não ingeridas pelos adoçantes, aumentando o consumo de outros alimentos.

            De fato, a literatura comprova a maior parte dessas afirmações por meio de estudos englobando a administração de adoçantes artificiais tanto em ratos quanto em indivíduos. O fator mais observado na maioria dos estudos é a direta relação entre aumento de peso e o consumo de adoçantes artificiais, tanto inserido em bebidas quanto em alimentos semi-sólidos, como o iogurte. Tal relação pode também ser observada em estudos populacionais americanos, onde observamos que o aumento do consumo de adoçantes artificiais coincide com o aumento do número de indivíduos obesos (IMC > 30).

De acordo com a literatura, a principal razão para a ocorrência do aumento de peso seria um aumento na ingestão de alimentos, mas ainda não se sabe ao certo como isto ocorre. Algumas hipóteses tem sido levantadas e uma delas seria que os adoçantes artificiais promoveriam este aumento através da falha na diminuição da atividade do hipotálamo (centro da fome no cérebro) e da baixa ativação do sistema dopaminérgico mesolímbico, reponsável pela sensação de satisfação após a ingestão de algum alimento. Assim, a falta da saciedade, juntamente com a constante estimulação da fome, manteria o comportamento por procura de alimento no indivíduo, aumentando sua ingestão alimentar.

Outra hipótese estaria relacionada com a desregulação da ativação da fase cefálica da digestão. Normalmente, quando ingerimos um alimento com açúcar, o sabor doce deste promove a ativação do que chamamos de fase cefálica da digestão, que consta na preparação do corpo para a chegada de tal alimento, incluindo tanto a liberação de enzimas e outras substâncias que participam da digestão, quanto à regulação energética corpórea. No entanto, o alto consumo de adoçantes artificiais em preparações não-calóricas (ex: refrigerantes, café, e outras bebidas) promoveria uma desregulação na capacidade do sabor doce de ativar tal fase cefálica, resultando em um prejuízo da regulação energética principalmente quando forem consumidos alimentos doces e calóricos, e levando a um aumento da ingestão calórica.

Os tipos de adoçantes que foram mais correlacionados com este efeito no aumento de peso são a sacarina sódica e o acessulfame de potássio. Em relação à estévia, os resultados são controversos, já que há poucos estudos realizados a fim de certificar tal efeito; em um estudo, os autores afirmam que não há relação entre o consumo de estévia antes da refeição e o aumento de consumo de alimentos durante a mesma. Porém, em outro estudo, observa-se que a estévia tem efeito similar ao da sacarina no aumento de peso. Já para o aspartame foi observado um interessante resultado; uma vez encapsulado e administrado em adultos saudáveis, não foi observado um ganho de peso. Porém, se administrado na forma de pó, onde os indivíduos conseguem sentir o sabor doce, há um aumento considerável no peso corporal, por meio do aumento da fome e da ingestão de alimentos. Isto talvez fundamente as hipóteses citadas acima, já que ambas são acionadas a partir da sensação do sabor doce.

Alguns estudos ainda observaram que tanto a falta de saciedade quanto a desregulação da fase cefálica provocados pelos adoçantes artificias se prolongam por certo tempo após a retirada do adoçante da dieta do indivíduo. Isto mostra que tais alterações metabólicas promovidas pelo alto consumo de adoçantes não são dependentes da presença dos mesmos para se manterem, e também não se sabe quanto tempo o corpo leva para reverter tal situação.

A partir da literatura revisada, podemos então afirmar que a escolha de bebidas e preparações adoçadas com açúcar é melhor do que as adoçadas com adoçantes artificiais?
Não. O açúcar é um alimento altamente calórico e que não possui quase nenhum nutriente, podendo seu excesso gerar uma série de doenças. Além disso, alguns estudos verificam a hipótese de que o açúcar apresenta um potencial viciante, já que ao ser ingerido desencadeia umas série de alterações neuroquímicas no corpo similares à administação de drogas, como morfina, que promovem a liberação de opióides e dopaminas, as quais levam ao vício.

E qual seria a solução para tal impasse? 
Reduzir a utilização de açúcares e adoçantes artificiais em bebidas, bem como a ingestão de bebidas industrializadas já adoçadas. Tal medida visaria modificar os costumes do indivíduo a fim de diminuir a preferência deste por alimentos e bebidas altamente doces. Como substituto ao açúcar, bem como aos adoçantes, o mel tem sido cotado como melhor opção. Estudos que o comparou com o açúcar observaram que ele promove um menor ganho de peso, diminuição na taxa sanguínea de triglicérides e ainda diminui o estoque de gordura no corpo. Desta forma, através da reeducação alimentar, pode-se reduzir o consumo de alimentos adoçados e optar por soluções mais saudáveis no momento de substituir o açúcar ou adoçante, evitando um possível ganho de peso e contribuindo para uma melhora na qualidade de vida e na saúde da população.

domingo, 24 de abril de 2011

A nutrição e a acne


Cada vez mais os especialistas indicam uma alimentação saudável para a prevenção e tratamento da acne. As alterações hormonais são as principais responsáveis pelo aumento das glândulas sebáceas, causadoras da acne. Os hormônios andrógenos aumentam a atividade das glândulas sebáceas, sendo seus níveis bem maiores em homens que em mulheres. As mulheres que apresentam acne possuem características de hiperandrogenismo.

Nesse sentido, torna-se interessante os alimentos fonte de isoflavonas como a soja e seus derivados. Outro fator importante é estabelecer uma dieta com alimentos que combatam a produção de radicais livres. Para tanto, a conduta nutricional na prevenção e tratamento da acne deve contemplar a inclusão de nutrientes antioxidantes. É importante a vitamina C (frutas cítricas, mamão, goiaba, salsinha, pimentão) , beta caroteno (frutas e legumes amarelo alaranjados e vitamina E (óleos vegetais, castanhas e nozes) cereais integrais, peixes, entre outros. Quanto aos fatores nutricionais, é importante observar a adequada ingestão dos ácidos graxos essenciais para o organismo humano: o ácido linoleico (ômega-6) e o ácido alfa-linoléico (ômega-3). Deve haver um equilíbrio entre os dois ácidos, o alto consumo do ômega-6 em detrimento do ômega-3, pode levar ao aparecimento da acne.
É indispensável a orientação e o acompanhamento de um nutricionista para avaliar e elaborar um plano alimentar de acordo com cada caso.

Fonte: 
VP Consultoria Nutricional
www.vponline.com.br

segunda-feira, 28 de março de 2011

Os malefícios associados aos refrigerantes


Visando observar os malefícios à saúde proporcionado pelos refrigerantes, a Associação Pró-Teste analisou 24 marcas e constatou que 7 têm benzeno — substância cancerígena. Também foram encontrados corantes ruins para crianças e altos níveis de açúcar, adoçante, sódio e conservantes.

Níveis de benzeno acima do aceitável foram vistos nas marcas:

- Fanta Laranja Light
- Sukita Zero.
Amostras de Fanta Laranja e Sukita, normais, diet e light, tinham o corante amarelo crepúsculo, que pode causar hiperatividade em crianças.
Já o amarelo tartrazina, que pode causar alergias, foi encontrado em todas as versões do Grapette. A Pro Teste alertou que o ácido fosfórico dos refrigerante à base de cola reduz a absorção de cálcio, podendo causar osteoporose.
A associação analisou as versões tradicional e diet das marcas Aquarius Fresh, Aqua Zero, H2OH, Coca Cola, Dolly Cola e Guaraná, Guaraná Kuat, Pepsi, Sukita, Fanta Laranja, Sprite, Grapette e Soda.
A Coca Cola (Aquarius Fresh, Aqua Zero, H2OH, Fanta, Kuat e Sprite) informou que a quantidade de açúcar é suficiente para dar sabor à bebida e que os índices das outras substâncias são avaliados pelo Ministério da Saúde. A AmBev (Pepsi, Sukita e Soda) não comentou a pesquisa. O Grapette disse que os ingredientes usados são permitidos.

Substâncias em excesso e males:
- AÇÚCAR
Pode causar Obesidade e diabetes. Versões normais de Coca, Pepsi, Kuat, Fanta, Sukita, Sprite e Soda.
- ADOÇANTE
Afetaria o sistema nervoso. Aqua Zero Açúcar, Kuat Zero, Fanta Light, Soda Diet, Sprite Zero, Grapette (duas versões).
- SÓDIO
Pode causar hipertensão. Aqua Zero Açúcar, H2OH, Coca (Ligh e Zero), todas as versões de Kuat, Fanta Laranja, Sukita, Soda, Sprite e Grapette.
- BENZENO
Substância cancerígena. Sprite Zero e todas as versões de Fanta e Sukita.
- CORANTES
Ligados a hiperatividade, câncer e alergia. Todas as versões de Fanta, Sukita e Grapette.

O QUE ACONTECE COM O SEU CORPO QUANDO ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE?
(por Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett – UFMT)

Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (é muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo (fisicamente, funciona como com a heroína).

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando a excreção.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas da OSTEOPOROSE.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que colocará para fora cálcio, magnésio e zinco, minerais que seus ossos precisariam.
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.
Ficará irritadiço(a).
Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter levado junto nutrientes que farão falta ao seu organismo.

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CONSULTA NUTRICIONAL INDIVIDUALIZADA

Através de questionários e anamneses, avalio as metas e necessidades individuais, e os pontos a serem trabalhados.

Na consulta é feita uma análise da composição corporal, onde avalio o percentual de gordura, massa muscular e água corporal. Além disso, há uma avaliação dos hábitos, costumes e preferências alimentares; do histórico clínico, análise ou solicitação de exames bioquímicos; da prática esportiva e perfil dos treinos; e uma pesquisa sobre sua rotina.

Assim, em conjunto, elaboramos um plano nutricional, com cardápio e orientações individualizadas que restabeleçam o equilíbrio bioquímico do organismo e atinjam as metas desejadas e estipuladas.

Sugiro, que após 45 dias ocorra um retorno, para juntos avaliarmos as dificuldades e os resultados encontrados, realinhando as metas e reestruturando o plano alimentar, se necessário!

 

Os benefícios da nutrição




A nutrição é fundamental para o bom funcionamento do nosso corpo. Observa-se que, com uma dieta balanceada e variada, rica em grãos e sementes integrais, castanhas, verduras, legumes e frutas, conseguimos:


- Diminuir a ação dos radicais livres que aceleram os processos degenerativos como o câncer e o envelhecimento;

- Reduzir as chances de aparecimento de doenças que prejudicam a qualidade de vida como obesidade, hipertensão, diabetes, osteoporose, dislipidemias, entre outras;

- Manter doenças crônicas sob controle minimizando e até impedindo suas complicações;

- Potencializar o sistema imunológico, fortalecendo as reservas naturais contra infecções e doenças oportunistas;

- Melhorar e acelerar a recuperação após uma cirurgia;

- Manter o bom funcionamento de todas as reações que ocorrem em nosso corpo, as quais refletem também em aspectos de beleza, como na pele, unha, cabelo, celulite, estrias e acne;

- Permitir que o nosso intestino funcione bem, garantindo uma digestão ótima dos alimentos e evitando câncer e outras doenças associadas;

Reduzir quadros alérgicos;

- Reduzir alguns sintomas como: refluxo, gastrite, azia, flatulências, TPM, climatério,  dores de cabeça,  enxaquecas, estresse, ansiedade, entre outras;

- Melhorar a performance durante uma atividade física, bem como garantir ganho e manutenção de massa magra e perda de massa gordurosa.

A adoção de práticas e hábitos saudáveis tem efeitos visíveis em qualquer faixa etária, mas o ideal é iniciar o quanto antes. Não perca tempo, comece já agora! O pouco que conseguir mudar, já terá impacto na sua saúde. 

Para garantir mais benefícios, agende já a sua consulta e sinta a diferença de uma  nutrição personalizada na sua vida!

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